Quando introduzir alimentos sólidos na dieta do bebé

A partir do sexto mês de vida, a mãe pode introduzir o que os nutricionistas chamam de alimentação complementar, que são os sumos de frutas no intervalo entre as mamadas pela manhã e a papinha de frutas à tarde, antes da mamada. Esta é uma fase de transição, fundamental para a introdução dos alimentos sólidos na dieta do bebé.

Duas semanas após a introdução dos sumos e papinhas de frutas, a mãe pode oferecer a alimentação semi-sólida amassada, feita à base de cereais, legumes e tubérculos (batata). Deve-se refogar a cebola com cereais e cozinhar com pouca água, deixar secar e dar-lhe. A criança deve começar a receber este alimento como estímulo para aprender a mastigar. Quando não é estimulada a este procedimento, a criança pode retardar o desenvolvimento orofacial. A introdução desta alimentação estimula a dentição e previne futuros problemas de fala.

Após uma semana, a mãe deve introduzir a carne, porém é importante a utilização de até três alimentos por papa, que deve ser oferecida ao almoço durante um mês. Pode-se variar, por exemplo, com arroz, frango, brócolos, sempre usando fontes de hidratos de carbono, proteínas e vitaminas minerais.

O jantar deve ser introduzido entre o sétimo e oitavo mês.

Já em crianças de nove a dez meses, deve-se oferecer leite pela manhã (biberão ou peito), logo a seguir sumo de frutas e ao almoço uma papa salgada. No período da tarde, uma papa de frutas, biberão e mais tarde o jantar, além do leite à noite.

Crianças com um ano já estão aptas a receber a alimentação igual à do resto da família, desde que esta seja feita com poucos condimentos e temperos.

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Emergência: Quando se deve chamar o pediatra

O bebé recém-nascido exige uma série de cuidados. Os primeiros deles são feitos ainda na maternidade e prosseguem durante os primeiros dias de vida da criança. Muitas vezes, o recém-nascido tem dificuldade em mamar ou conciliar o sono. Além disso, tem tendência a vómitos ou cólicas. A presença da mãe é essencial para assegurar ao bebé tranquilidade e calma, pois todos os acontecimentos - desde o primeiro dia de vida -, podem influenciar favorável ou desfavoravelmente a personalidade da criança.

Muitos são os sintomas que dão o sinal de perigo. Nessas ocasiões, o pediatra deve ser avisado imediatamente. Uma dificuldade respiratória, diminuição de açúcar no sangue, queda de temperatura, infecção ou problema de coração podem causar uma cor azulada nos lábios, rosto e mãos. Já os tremores e convulsões podem indicar um problema cerebral, infecção, desidratação ou deficiência de açúcar. A palidez do recém-nascido pode indicar perda interna de sangue ou eliminação pelo intestino, falta de oxigénio ou tendência ao estado de choque. Irritabilidade, acompanhada por gritos podem indicar problemas abdominais, cerebrais ou inflamação no ouvido. O bebé muito agitado pode ter como causas a falta de oxigénio ou queda de açúcar ou cálcio no sangue. As dificuldades respiratórias são comuns em bebés prematuros de baixo peso e podem ter origem cerebral ou problemas das vias respiratórias. Fezes líquidas podem ser sinal de perigo e devem ser comunicadas ao pediatra.

Um outro sinal de que algo está errado com o bebé é a distensão abdominal e a imobilidade de um braço ou perna, que podem indicar uma fractura, distensão dos nervos, infecção ou sífilis congénita.

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Biberão

Esterilizar:

O leite é uma das substâncias mais propícias à proliferação de bactérias e, por esta razão, a higiene dos biberões deve ser realizada de maneira meticulosa e eficaz. Na verdade, é necessário esterilizá-las para garantir a segurança e saúde do seu bebé.

Biberões, bicos, anéis, discos e tampas devem ser lavados com água corrente morna e sabão neutro. Esta lavagem deve ser feita à mão com escovas próprias para a limpeza de biberões, disponíveis em lojas especializadas.

Após esta etapa inicial de lavagem, é aconselhável que o biberão e demais itens seja colocado na máquina de lavar louça, programada na temperatura mais quente possível. Uma outra opção é ferver a biberão numa panela grande, designada apenas para esta finalidade.

Não se deve enxugar o biberão com panos ou papel. O ideal é deixá-lo secar (na máquina de lavar louça) ou naturalmente, sempre coberto.

Cuidados com o Bico:

Para o bebé mamar bem é importante que o furo do bico do biberão esteja no tamanho certo, favorecendo desta forma o fluxo de leite adequado à criança. É aconselhável testar o furo inclinando a biberão. O ideal é pingar duas a três gotas por segundo. Caso o bico seja muito pequeno, a criança vai fazer bastante esforço, porém, não conseguirá mamar o suficiente. No entanto, se o furo do bico for muito grande o leite vai esguichar. É sempre bom ter bicos de reserva, pois com o tempo os bicos estragam-se e os furos ficam entupidos. Os bicos que estão muito abertos devem ser inutilizados e os que estão muito pequenos podem ser aumentados com uma agulha.

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Guia de Congelamento do Leite Materno

Esta é uma opção para a mãe que vai voltar a trabalhar e quer continuar amamentar.

O ideal é começar a armazenar o leite por volta de 2 ½ meses quando o bebé passa a espaçar o horário das mamadas.

Lembre-se de que 2/3 do leite se forma enquanto o bebé mama. Se você não amamentar, formará pouco ou nenhum leite !!

Antes de tomar a decisão de congelar o leite, veja se você vai ter tempo de se dedicar para retirar e armazenar o leite adequadamente e também se alguma pessoa de muita paciência vai poder administrá-lo ao bebé, enquanto você trabalha.

· Todas as anotações valem para o bebê normal; para o bebê prematuro ou doente, consultar especialistas.

· Todos os utensílios a serem utilizados devem ser fervidos durante 15 minutos. (Usar de preferência frascos de vidro, biberons ou plásticos tipo Tupperwares)

1) Lavar bem as mãos; limpá-las com álcool 70% (vendido em farmácias).

2) Limpar as mamas com água e sabonete.

3) Fazer massagem circular nas mamas.

4) Desprezar os primeiros jorros de leite de cada lado (o estímulo deve ocorrer em toda a área da mama, caso contrário você estará apenas a retirar o leite sem estimular a sua produção)

5) Assim que acabar, fechar o recipiente e colocá-lo em água com gelo por 1-2 minutos.

6) Colocar uma etiqueta no frasco, anotando o nome do bebé, data, volume e hora e numerar o frasco (se todos os frascos forem iguais, é mais fácil encontrar o mais antigo); anotar os mesmos dados num caderno à parte e ir riscando os números já utilizados, para controlar o stock.

7) Guardar no frigorifico (4 a 8º C) ou congelador.

· Caso vá congelá-lo, deixe espaço no recipiente para algum aumento de volume que ocorre com o congelamentoVolume a ser armazenado: de 50 a 100 ml, para se evitar desperdícios.· nunca guardar o leite na porta do frigorifico.

Para descongelar o leite:

· descongelar lentamente, deixando-o no frigorifico na noite anterior (às vezes o descongelamento é rápido e pode-se retirar de manhã antes de ir para o emprego, por exemplo) ou;· colocar em água fria, trocando-a e depois em água morna (nunca mais do que a temperatura corporal que é de aproximadamente 37º C)

· agitar somente quando for dar ao bebé para não alterar as propriedades das proteínas· jamais usar microondas ou banho-maria· depois de descongelado, usar dentro de 24 horas.

· se sobrar leite no frasco (depois de descongelado e servido ao bebé), poderá aquecê-lo somente mais uma vez; o leite contaminado com a saliva do bebé deve ser deitado fora.

· pode-se misturar leite fresco com o congelado, desde que arrefeça o mais recente, antes de o juntar.

· sempre que for transportar, usar um recipiente limpo, com gelo.· não retire leite no horário da mamada para não faltar ao bebé.

Dicas

· durante o período de amamentação beber muitos líquidos;

· Alimentos que podem provocar cólicas no bebé se ingeridos pela mãe : Álcool, Café, Chocolates, Couve flor, Feijão, Couves.

Converse com o pediatra ou com o seu obstetra e siga a orientação deles.· Alimentos que engordam: Fritos, Bolos, Doces, Alimentos industrializados, Pipocas e Amendoins.

· Em relação ao leite de vaca, algumas literaturas sugerem que a mãe não deva ingerir mais de 500 ml (dois copos) por dia, pois o leite de vaca ingerido pela mãe acima dessa quantidade pode provocar cólicas e aumentar a incidência de alergias respiratórias no bebé, principalmente em famílias onde já existe esta predisposição.

· ingerir alimentos ricos em proteínas, como as carnes, leites e derivados, ovos, leguminosas como o feijão, lentilha, ervilha, soja, etc e os alimentos ricos em cálcio (leite e derivados, feijão e peixes, entre outros).

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Como amamentar o bebé?

Antes de começar o processo de amamentação, procure um lugar confortável e calmo. Então, comece por lavar muito bem as mãos e depois, o mamilo, usando uma gaze esterilizada e humedecida com soro fisiológico ou água fervida. Pode extrair algumas gotas de leite para atrair o bebé (pois o toque na mama da mãe estimula a saída do leite).

A melhor posição para a criança é como se ela estivesse sentada, sem cair para trás, com o braço da mãe a apoiar as costas. Os lábios inferior e superior devem estar virados para fora, como que apoiados na mama.Muitas vezes o bebé não quer mamar por vários motivos que podem ser controlados. O mais comum é nariz obstruído, por isso, é importante assegurar-se de que a criança está a respirar bem pelo nariz, caso contrário, fica agitado e não mama.

Lembre-se de que o que ajuda o leite a descer é a sucção que o bebé faz na mama.

Por isso, mesmo não tendo muito leite nos primeiros dias, a mãe deve insistir porque quanto mais o bebé suga, mais leite ela produz. Estimular a criança a arrotar após amamentá-lo ao peito ou ao biberão é muito importante. O ar que a criança engole ao mamar pode dar a falsa impressão de que está satisfeito. Para ajudar o bebé recém-nascido a arrotar, basta encostá-lo ao ombro e massajar, levemente, as costas dele.

Troque de peito e deixe o bebé alimentar-se à vontade.A higiene bucal deve ser um hábito cultivado pelas mães mesmo antes do nascimento do primeiro dentinho do bebé pois, a fermentação do leite na boca da criança cria um ambiente propício para o desenvolvimento de bactérias. Um dentista pode dar toda a orientação necessária para uma higiene perfeita.

O leite materno promove o crescimento e o desenvolvimento adequados, factores de protecção que se modificam com o crescimento da criança. Além disso, estabelece um maior vínculo materno-infantil. A amamentação é gratificante para a mãe e interfere beneficamente na saúde da mulher, diminuindo a probabilidade de desenvolvimento de cancro de mama, ajudando no processo do retorno do útero ao tamanho natural e na depressão pós-parto.

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Estímulo ao Arroto

Estimular a criança a arrotar depois do peito ou do biberão é muito importante. O ar que a criança engole ao mamar pode dar a falsa impressão de que esteja satisfeita. Para ajudar o bebé recém-nascido a arrotar, basta encostá-lo ao ombro e massajar, levemente, as costas dele. Uma outra forma é colocá-lo ao colo e incliná-lo para a frente com a mão apoiando o queixo da criança. Se o bebé regurgitar o leite, não se preocupe.
Se for mais crescido, a mãe já o pode fazer arrotar sacudindo-o levemente ao colo. Durante este movimento, a mãe pode também massajar as costas da criança.

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Choro do bebé

O choro é a primeira expressão de vida humana. O choro fundamental do nascimento tem uma função fisiológica. É assim que o bebé enche os pulmões de ar para respirar pela primeira vez. E é a chorar que a criança desenvolve as primeiras comunicações com o mundo. O bebé chora quando está com fome, quando faz xixi na fralda, quando sente algum desconforto devido a alguma roupinha apertada ou posição incómoda, quando sente cólicas, dores, frio, ou vontade de ficar perto da mãe. Os pais devem ficar bastante atentos para descobrir o que cada choro significa. De acordo com a fonoaudiologia, a criança tem um choro diferente para cada situação, o que muda é o timbre.

Um choro monótono e que mantém o mesmo timbre por muito tempo pode ser um indicio de problemas de saúde, inclusive doenças neurológicas crónicas.

O que deve fazer:

• Segurar o bebé com suavidade e firmeza, para lhe transmitir segurança.

• Certificar-se de que o bebé está limpinho.

• Procurar o pediatra se o choro for inexpressivo e a criança estiver alheia a estímulos externos e se os pais perceberem um lamento diferente.

• Em caso de cólicas, colocar o bebé de bruços, fazendo massagem nas costas, descendo da nuca para as nádegas.

• Aquecer as mãos e os pés também ajuda. Deve-se criar um ambiente calmo na família, reduzindo a ansiedade da mãe e do filho.

• Para evitar o refluxo gastro-esofágico, o bebé deve ficar deitado com o tronco levemente levantado. Atenção, o leite materno digere mais rápido que o leite de vaca.

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